A necessidade de construção de cidades modernas em Angola

As ocorrências de famílias vítimas de chuvas com maior incidência na cidade capital (Luanda) deve levar a reflexão do governo e dos angolanos em geral, da necessidade de novas e modernas adaptações urbanísticas o que permitirá resolver os problemas recorrentes que se vivem nas diversas cidades angolanas.

Todos estão de acordo que é preciso criar novas cidades e que o modelo caótico actualmente existente deve terminar.

O problema das construções sem regras ultrapassa de longe a questão da posse dos terrenos, até porque na esmagadora maioria dos casos nos bairros populacionais, são praticamente pequenas e nascem em terrenos impróprios.

O problema é que as zonas habitacionais que nascem, crescem sem regras e desordenadas, dificilmente  podem ser lugares ideais para viver. Uma colmeia humana habitando em casebres de chapas e sem as mínimas condições, jamais pode aspirar ao conforto e bem-estar.

É impraticável dotar de saneamento básico esses bairros, que são autênticas depósitos humanos. Não há recursos financeiros  que cheguem para se realizarem infra-estruturas dentro dos mesmos. Também não é possível dotar de água potável nessas comunidades nos domicílios. As soluções paliativas que têm sido adoptadas são os chafarizes e em quantidades irrisórias para as necessidades que são crescentes.
É quase impossível dotar tais espaços habitacionais  com uma rede eléctrica, quando mais não seja porque é perigoso levar às casas precárias esse bem indispensável, porque sem instalações eléctricas fiáveis o risco de incêndio é permanente.

Existe o facto mais agravante ainda da  não existência de arruamentos, o que em caso de incêndio no meio dessas localidades caóticas, significar uma catástrofe porque os bombeiros não conseguem intervir nas mesmas.

O Governo deu um passo imprescindível ao inicialmente, no seu programa de construção de um milhão de casas em Angola ter dado uma oportunidade ímpar que todos empreendedores nacionais do ramo deviam ter aproveitado pois, houve a abertura na distribuição de terrenos  nas zonas A e B, mais concretamente nas províncias circunvizinhas da cidade capital nomeadamente: Bengo, Cuanza-Sul e Norte, ao ponto mesmo de na altura terem-se dotado em todos os municípios, reservas de terrenos para urbanizações exclusivamente destinadas à habitação social. À medida que o processo das reservas fundiárias avançava, começaram a surgir casos de ocupação de terrenos. As autoridades foram travando tais movimentos que visavam inviabilizar a política da habitação, ameaçando pela mesma via,  fazer de Angola um país de cidades caóticas, onde não é possível viver com a qualidade mínima exigível que todos os angolanos merecem.

É em resposta ao referido programa, que a entidade promotora deste projecto entendeu promover a construção da Cidade Jena que certamente servirá de exemplo de desenvolvimento urbanístico na província do Cuanza-Sul  e por conseguinte de Angola, contribuindo desta forma na resolução dos problemas habitacionais crescentes, na perspectiva do aumento populacional de Angola. Esta cidade estará a altura de acomodar os seus habitantes nas condições dignas e condignas de cidadãos angolanos do século 21.  

A Cidade Jena (Cijena) – projecto habitacional promovida pela IPVM, liderada pelo seu fundador e Líder Espiritual, Dr. Juiz Profeta Enoque (Jorge Lino Cambundo) – será uma das respostas ao crescimento demográfico de Angola que, de acordo as projecções de crescimento populacional do INE, atingirá a barra de 60 milhões de habitantes até no ano 2050.

Cijena será seguramente uma cidade de referência na história da urbanização em Angola e quiçá em África, e será com certeza, um lugar digno para se viver.

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